O projeto Semiárido Vivo nasceu da curiosidade, da inquietação e da vontade de conhecer gente e de contar histórias do povo aguerrido e resiliente: o povo do Semiárido brasileiro. Um povo que não esmorece. O povo do campo. O povo da cidade.
O projeto surge da vontade de contar as histórias dessas pessoas. Das lutas, das forças, dos desafios, das amizades, das famílias, das conquistas, das perdas, dos amores. As histórias de vida, as vidas de história.

Eu sou de uma terra que o povo padece,
Mas não esmorece e procura vencer.

— Patativa do Assaré

Em um texto simples, fluido e puxado para a literatura, em sua maioria, o projeto é um desdobramento do trabalho de conclusão de curso de jornalismo de Miguel Cela (@miguelcela), jornalista formado pela Universidade Federal do Ceará. No livro reportagem, intitulado A terra é nossa, são contadas as histórias de seis agricultores familiares, permeadas pela história da luta pela terra e do assentamento em que vivem.
O objetivo era entender as relações deles com a terra e qual o significado de “terra” para cada um. No trabalho, além das histórias em primeira pessoa — a voz das personagens —, outros textos se mesclam às fotografias: poemas, receitas, entrevistas. Pluralidade que se fez com as vozes, textos e cores está presente, também, nas fotografias: todas tiradas por eles — apenas sete de mais de trinta fotografias do livro são minhas.
Seis meses depois da defesa, nasce o projeto Semiárido Vivo: como uma expansão do livro-pesquisa, onde não apenas as histórias das personagens dele serão contadas, mas as histórias das pessoas do Semiárido. Pessoas do campo e da cidade que contribuem para a promoção da vida, da soberania, da harmonia e da melhoria na qualidade de vida na região. As histórias do Semiárido.

Bem vinda, Bem vindo, Bem vinde!

Abraços,
Miguel ​✊🏼🌱
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